quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Apresentação

Bom, primeiramente bem vindos/as ao meu blog. Aqui pretendo falar sobre minhas agruras como crossdresser e sissy (dá pra ser as duas, num post futuro explico) e como tem sido pra mim aceitar duma vez por todas que eu gosto disso, que não faz mal pra ninguém e que eu não vou deixar de ser eu mesmo só porque eu tô de saia.

Acho que vale um momento história aqui pra começar bem:

Acho que todos/as aspirantes à crossdressers (CDs, pros íntimos) ou sissys começaram na adolescência, esperavam ficar sem ninguém em casa e corriam para o quarto da mãe, da irmã... tudo pra experimentar as peças. Comigo não foi diferente. Eu devia ter uns 12 anos, estudava a tarde, meus pais trabalhavam de manhã e eu adorava assistir a Eliana e sempre torcia pra ela estar de saia. Um dia, "explorando" o quarto dos meus pais eu achei uma camisa branca de botões com uma outra camisa de tecido fininho marrom bem clarinho e, no mesmo cabide, uma saia marrom-claro de camurça. Quando toquei aquela peça algo em mim deu um clique. Mas não experimentei ainda. 

Em um outro dia eu decidi experimentar. Meti-me dentro da saia e olhei no espelho do guarda-roupas. A bunda ficava pronunciada. Mas, temendo ser flagrada tirei e voltei a assistir desenho na TV. Porém houve um dia, eu não sei precisar data, mas eu acordei antes dos meus pais e fiquei quieta esperando eles saírem. Assim que ouvi o motor do fusca do meu pai sair eu esperei dez minutos e corri pro quarto deles.

Coloquei a camisa branca. A saia. A camisa marrom-clarinho por cima. Caminhei pelo quarto sentindo algo diferente em mim. Quinze minutos e minha primeira experiência CD chegava ao fim com uma deliciosa masturbação. Passaram-se várias semanas, talvez meses até eu sentir vontade daquilo tudo de novo. Porém dessa vez eu estava mais sagaz, queria melhorar o visual: fucei nas gavetas da mãe, peguei uma calcinha, sutiã e uma meia calça branca. Levei alguns minutos montando tudo. O espelho me sorriu a primeira vez. Novamente a experiência acabou em uma incrível masturbação.

Depois disso não queria mais vestir aquele conjunto, queria algo novo. Fuçando o guarda-roupas da mãe achei um vestido, desses com manga curta, plissado, de um tecido muito gostoso na pele. Todo de botões. Vestia tipo uma camiseta e ia fechando os botões. Quando entrei nele a primeira vez o movimento que sentia dele quase me fez querer sair na rua. Na época eu morava em uma cidade com menos de 20 mil habitantes, no interior do interior do interior do Paraná.

Na segunda vez que entrei naquele vestido o primeiro risco de flagra: eu devia ter uns 13 anos. Ouvi o motor do fusca do meu pai voltando, rapidamente arranquei o vestido socando ele dentro do guarda-roupas e me joguei na minha cama. Essa passou perto.

Depois disso tive pequenas experiências nas minhas andanças no quarto dos meus pais. Nada tão revelador ou até mesmo descobridor. Mas todas as experiências me trouxeram ao hoje: aos 31 eu crio esse blog esperando vir pelo correio a minha primeira saia. A primeira de muitas, espero. Mas isso, é assunto pra um próximo post.

Até lá ;)

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